terça-feira, 26 de abril de 2016

Quando Lisboa tremeu


Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com a sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, uma ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do rei D.José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis. De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casas caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o Terreiro do Paço, e durante vários dias incêndios colossais vão aterrorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro, e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.


Gosto muito dos livro do Diogo Amaral, já li o Verão Quente e o Enquanto Salazar dormia. Este livro fala claro está dos dias seguinte ao terramoto e posso dizer que o final do livro me surpreendeu.

quando li o livro da Marquesa de Alorna, verifiquei que nunca tinha lido nada sobre esta temática e ao encontrar um livro, ainda por cima deste autor não hesitei. 

Gostei bastante e lê-se num instante.

Gi




Sem comentários: