segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Wellcome to the 80's

Pois é dos anos 80 só mesmo a música, porque de resto, valha-me a nossa senhora, onde é que andavamos com a cabeça!!!!

Os penteados, as roupas, enfim.

Mas o motivo que me leva a escrever hoje aqui é porque parece que o nosso Portugalito, entrou numa máquina do tempo e parou novamente nos anos 80.

Do que é que eu estou a falar?

Então vejamos:

o FMI, está novamente em portugal. A taxa de desemprego disparou para valores semelhantes aos de então, a malta não tem dinheiro e os bancos não dão crédito. Já não dá para comprar casas e incentiva-se o arrendamento, o parque automóvel vai voltar a envelhecer, têm vindo a aumentar os roubos e assaltos a casas particulares e o mais chocante para mim é que voltei a ver pegas ( prostitutas) nas estradas a atacar.

Estou mais especificamente a falar do IC2, a estrada que vai de Alcoentre até Leiria acho eu, passadndo pela Venda das Raparigas ( lá está o nome diz tudo), Rio Maior, etc. Nessa estrada há muitos anos atrás viamos mulheres ali, o que era absolutamente degradante. No entanto nos últimos 10 anos, felizmente esta prática havia terminado.

No entanto, desde o anos passado, que voltei a ver este espetáculo degradante, o que me faz pensar que definitivamente regredimos entre 25/30anos.

Enfim é muito triste, o que fizeram do nosso Portugalito.

E termino como comecei, dos 80's só mesmo as músicas.
Gi

sábado, 20 de agosto de 2011

O último ano em Luanda

Em 1974, uma revolução em Lisboa apanha de surpresa centenas de milhares de portugueses que vivem em Angola. A partir desse dia inicia-se a derrocada imparável de uma sociedade inteira que, tal como um navio a afundar-se, está condenada à destruição e à ruína. Em escassos meses, trezentos mil portugueses são obrigados a largar tudo e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história deste povo. Para trás ficam as suas casas, os carros e até os animais de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas são abandonados enquanto Luanda, a capital da jóia da coroa do império português, é abalada por uma guerra civil que alastra ao resto do território angolano. Três movimentos de libertação, cujos exércitos estavam derrotados a 25 de Abril de 1974, estão novamente activos e combatem entre eles pelo poder deixado vazio pelas Forças Armadas portuguesas. É neste cenário de total desorientação social e de insegurança generalizada que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus do sertão angolano no seu avião, Regina e o filho de ambos se movem, numa extraordinária luta para sobreviverem à violência diária, às perseguições políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada. Esta é a história de coragem e abnegação de um casal surpreendido, tal como milhares de outros, num processo de degradação que se deve à recusa do Exército em defender os seus próprios compatriotas a favor de um movimento até há pouco inimigo, ao desinteresse dos políticos, à total incapacidade do governo de Lisboa para impor os termos de um acordo assinado no Alvor e constantemente violado em Angola e à intervenção militar das duas potências mundiais envolvidas numa guerra fria que é combatida por intermédio dos exércitos regionais.

Um dos melhores livros que li nos últimos tempos. Muito bem escrito, vê-se que o autor conhece o tema, mas não deixou de fazer as investigações necessárias para que pudesse contextualizar a história e ser fiel ao factos.

Acho que nunca tinha chorado a ler um livro, mas com este chorei, as lagrimas rolavam-me pela cara, porque este assunto afecta-me directamente.

Portanto, é um livro absolutamente obrigatório ler este livro.

Gigi

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mais um encontro



Foi no passado domingo, dia 14 que mais uma vez nos reunimos para celebrar a vida.


Desta feira em À-dos-Loucos, numa maravilhosa quinta que uma amiga da Isalenca nos disponibilizou. Toda a organização da festa esteve a cargo da Isalenca e foi um sucesso.


Faltaram algumas das amigas, mas é perfeitamente compreensível, dado que estamos em período de férias, mas apareceram umas novas, que pelo menos eu não conhecia e foi muito divertido.


Escusado será dizer, que é para repetir.

Bjs.

Gi

sábado, 6 de agosto de 2011

As mulheres do meu pai

Faustino Manso, famoso compositor angolano, deixou ao morrer sete viúvas e dezoito filhos. A filha mais nova, Laurentina, realizadora de cinema tenta reconstruir a atribulada vida do falecido músico.
Em As Mulheres do Meu Pai, realidade e ficção correm lado a lado, a primeira alimentando a segunda. Nos territórios que José Eduardo Agualusa atravessa, porém, a ficção participa da realidade. As quatro personagens do romance que o autor escreve, enquanto viaja, vão com ele de Luanda, capital de Angola, até Benguela e Namibe. Cruzam as areias da Namíbia e as suas povoações-fantasma, alcançando finalmente Cape Town, na África do Sul.

Continuam depois, rumo a Maputo, e de Maputo a Quelimane, junto ao rio dos Bons Sinais, e dali até à ilha de Moçambique. Percorrem, nesta deriva, paisagens que fazem fronteira com o sonho, e das quais emergem, aqui e ali, as mais estranhas personagens.

As Mulheres do Meu Pai é um romance sobre mulheres, música e magia. Nestas páginas anuncia-se o renascimento de África, continente afectado por problemas terríveis, mas abençoado pelo talento da música, o sempre renovado vigor das mulheres e o secreto poder de deuses muito antigos.

Este livro chegou-me às mãos, porque era leitura obrigatória do curso do Jota. Adorei o livro, uma estória muito feliz, muito bem escrita, o autor tem um sentido de humor muito interessante.
Vale muito a pena ler.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Rainha dos Malditos Vol. 2

O segundo volume de A Rainha dos Malditos surge com um carácter mais activo do que o primeiro. Depois do inesperado final do concerto do Vampiro Lestat, marcado pelo despertar de Akasha, a mãe de todos os vampiros, as personagens cujo percurso o leitor acompanhou, reúnem-se e desvendam os segredos e mistérios ancestrais que desde sempre têm atormentado a comunidade vampírica, enquanto Lestat é levado pela rainha como seu consorte.

Vampiros diferentes e de distintas gerações unem-se para entender a sua natureza, assim como para conceber um plano que trave a ameaça provocada pelo despertar da bela e temida Akasha. A lenda das gémeas é finalmente apresentada na sua totalidade e explicada, revelando-se um ponto fundamental na mitologia, uma vez que está directamente associada à origem do vampirismo.

Finalmente acabei de ler as aventuras do vampiro Lestat. Gostei bastante.


A verdade é que já terminei de ler este livro já há uns meses, mas ainda não tinha tido oportunidade de fazer aqui referência.



Gi